Encontra-se disponível a análise das respostas ao inquérito lançado, em Maio de 2008, com o objectivo de efectuar um diagnóstico de caracterização da actuação no combate a comunicações não solicitadas (spam) pelos prestadores de acesso à Internet (ISP) e prestadores de serviço de correio electrónico. O diagnóstico resultante deste inquérito servirá para se traçar, concertadamente com os prestadores de serviços, acções de combate a spam.
Analisadas as respostas, concluiu-se, designadamente, que o estabelecimento de códigos de conduta ou de regras de utilização dos serviços são uma das principais medidas organizacionais para a promoção da segurança dos serviços prestados, desde logo porque a adopção deste tipo de medidas nem sempre é coordenada entre os prestadores de serviços e os operadores de redes.
Constatou-se igualmente que a grande maioria dos ISP proporciona serviços de anti-spam e anti-vírus de forma gratuita, o que traduz uma posição atenta e activa na segurança, sendo que, quando ocorre uma falha de segurança interna, nomeadamente relacionada com spam, os ISP adoptam medidas que passam pelo alerta dos utilizadores, pelo apoio através de uma equipa de técnicos que por vezes está operacional 24 h/dia, pela adaptação do filtro de conteúdos e por relatórios de quarentena em função das ocorrências.
A resposta à questão sobre as medidas adoptadas em face de mensagens de spam revelou que os ISP desejam que haja maior iniciativa nesta matéria. Esta constatação conduz à conclusão de que há espaço para acção concertada entre os ISP na identificação e combate aos ''spammers''.
Informação relacionada no sítio da ANACOM:
- Comunicações não solicitadas https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=275862
