Acesso e utilização da Internet na União Europeia em 2012 - estatísticas do Eurostat


O Gabinete de Estatísticas da União Europeia (Eurostat) divulgou recentemente dados estatísticos sobre o acesso e utilização da Internet nos 27 Estados-Membros União Europeia (UE) e na Islândia, Noruega, Croácia, Montenegro, antiga República Jugoslava da Macedónia e Turquia. Estes dados foram elaborados com base em sondagens que envolveram indivíduos e lares com pelo menos uma pessoa, com idades compreendidas entre os 16 e os 74 anos.

Os números divulgados indicam, nomeadamente, que mais de três quartos dos lares têm acesso à Internet a partir de casa (76 por cento). A proporção de lares que passaram a dispor de uma ligação à Internet de banda larga (72 por cento) aumentou 11 pontos percentuais em comparação com 2010.

Em Portugal, a percentagem de lares com ligação à Internet em banda larga ficou abaixo da média da UE (60 versus 72 por cento), aumentando também aqui a distância aferida em 2010 (50 versus 61 por cento).

De salientar que, de acordo com os resultados apresentados, as ligações à Internet nos lares portugueses ficam aquém da média da UE (61 versus 76 por cento), aumentando a diferença que já existia aquando do inquérito realizado em 2010 (54 versus 70 por cento).

Os países com maiores percentagens de ligação à Internet são atualmente a Holanda (94 por cento) e o Luxemburgo (93 por cento), enquanto as mais baixas foram observadas na Bulgária (51 por cento), na Grécia e na Roménia (54 por cento). A nível europeu, o mesmo estudo revela que, no segmento etário dos 16 aos 24 anos, a proporção de inquiridos que acede à Internet em equipamentos portáteis é agora superior àquela que o faz através de computadores portáteis (47 versus 40 por cento).

Portugal surge em sexto lugar na lista de países europeus com maior percentagem de população excluída do uso da Internet, acompanhado pela Itália, Chipre, Polónia e Lituânia.

Cerca de três quintos dos utilizadores de Internet fazem compras online e, entre estes, cerca de um quarto compra bens e serviços noutros Estados-Membros, continuando Portugal a ser um dos países onde os consumidores menos se dedicam ao comércio eletrónico.


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