Relatório sobre a estratégia i2010


A Comissão divulgou o primeiro relatório anual sobre a implementação da estratégia i2010 - ''Uma sociedade da informação europeia para o crescimento e o emprego'' - e incitou os Estados-Membros a melhorarem o acesso à banda larga, a facilitarem a circulação de conteúdos digitais ao nível comunitário, a libertarem espectro radioeléctrico para novas aplicações, a integrarem a investigação e a inovação e a modernizarem os serviços públicos, introduzindo um novo impulso nas políticas nacionais no âmbito das tecnologias de informação e comunicação (TIC).
 
A Comissão constata que, após a adopção da estratégia i2010, todos os Estados-Membros identificaram políticas de investigação e inovação como prioridades estratégicas no âmbito dos seus programas nacionais de reforma, não se tendo, no entanto, verificado depois um impulso às politicas da sociedade da informação ou a abordagem a alguns vectores de crescimento, como a convergência das redes, conteúdos e dispositivos digitais.
 
De acordo com a Comissária para a Sociedade da Informação e Média da UE, numa altura em que se vêem os primeiros resultados positivos da política comunitária no âmbito da promoção da concorrência e do investimento nos mercados das comunicações electrónicas, é preocupante que a Europa esteja a investir no sector das TIC menos do que os seus maiores concorrentes (cerca de metade do que os EUA), e que este sector contribua hoje menos para o crescimento da produtividade da União Europeia (UE) do que há 10 anos atrás. Não obstante, trata-se de um sector que continua a crescer acima da média e a ser o mais inovador e de investigação mais intensiva na UE, tendo gerado pelo menos 45% dos ganhos de produtividade da UE no período de 2000-2004.
 
Como aspectos positivos, são referidos os investimentos em redes de comunicações e o crescimento de 60% na utilização da banda larga, que já chega a 13% da população da UE. É, ainda, fortemente encorajado pela política comunitária nesta matéria o desenvolvimento assistido na oferta de novos serviços, como o triple-play ou a web TV, pelos operadores. Espera-se que o novo plano de acção e-Government, proposto pela Comissão em Abril, venha introduzir um novo impulso no sector.


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