Os utilizadores do serviço fixo de telefone geraram, durante o segundo trimestre deste ano, 3,8 mil milhões de minutos em chamadas telefónicas, revelam dados da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Desse volume de tráfego, 11,1% foi encaminhado pelos novos prestadores. No mesmo período, foram portados 23 mil números de telefone fixo. A taxa de penetração do serviço posicionou-se em 42,2 telefones por cem habitantes.
Desagregando este tráfego, constata-se que os novos prestadores encaminharam 10,3% do tráfego nacional durante o segundo trimestre deste ano, contra 10,2% no primeiro trimestre; e 29,5% do tráfego internacional, contra 29,7% no primeiro trimestre, respectivamente. Todas as percentagens se referem a minutos de chamadas de voz e Internet, não estando incluído o tráfego fixo-móvel.
No total, incluindo tráfego nacional e internacional, foram encaminhados durante o segundo trimestre 3,8 mil milhões de minutos de chamadas, menos 0,7% do que no trimestre anterior. Um decréscimo atribuível ao tráfego nacional, que isoladamente diminuiu 1% entre os primeiro e segundo trimestres do ano. O tráfego internacional, por seu turno, cresceu 8,4% entre os períodos em análise.
De todo este tráfego, 91,7% corresponde a ligações realizadas por acesso directo. A relevância deste tipo de ligação é superior nas chamadas nacionais, em relação às quais tem uma preponderância de 92,4%, e inferior nas chamadas internacionais, onde é opção dos utilizadores em 74,7% das ligações estabelecidas, medidas em minutos de conversação.
No final de Junho, existiam em Portugal cerca de 4,4 milhões de acessos telefónicos principais, mais 0,1% do que no final de Março. Deste modo, a taxa de penetração do serviço posicionou-se em 42,2 telefones fixos por cem habitantes.
De todos os acessos telefónicos principais existentes em Junho, 96,4% era explorado pela PT Comunicações e 3,6% pelos restantes operadores. Do total de acessos, 99,8% eram suportados em pares de cobre, fibra óptica e cabo, sendo a parte restante suportada em tecnologia de acesso fixo via rádio (FWA).
No mesmo período, foram portados 23 mil números fixos, mais 110,7% do que no trimestre anterior. Nos números não geográficos, nomeadamente o 800 e 808, o número de portações aumentou 354,5%.
No final do segundo trimestre estavam licenciados 28 prestadores do serviço fixo de telefone, dos quais 15 se encontravam em actividade. Destes, 8 asseguraram tráfego por acesso directo e indirecto, 2 exclusivamente por acesso directo e 5 exclusivamente por acesso indirecto.
Consulte:
- Serviços postais https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=277786
Consulte nota de imprensa:
- Serviço Fixo de Telefone - novos prestadores têm 10,9% do mercado https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=50937
