ECC TG3 - Helsínquia


/ Atualizado em 10.07.2008

Teve lugar em Helsínquia (Finlândia), de 28 a 30 de Maio de 2008, a vigésima terceira reunião do grupo de trabalho ECC TG3 - UWB (Ultra Wide Band), grupo mandatado para desenvolver soluções regulamentares para dispositivos que utilizam a tecnologia UWB em faixas abaixo dos 10,6 GHz, sob a presidência de Emmanuel Faussurier.

O relatório (draft ECC Report 120) com os requisitos técnicos que definem a técnica de mitigação DAA (Detect and Avoid) nas faixas 3,1-4,2 GHz e 8,5-9 GHz (ECC Report on technical requirements for UWB DAA devices to ensure the protection of radiolocation in the bands 3.1-3.4 GHz and 8.5-9 GHz and BWA terminals in the band 3.4-4.2 GHz), que tinha sido adoptado pelo ECC para consulta pública, na 19.ª reunião, que decorreu de 10 a 14 de Março de 2008, recebeu 22 comentários. Com base nos comentários submetidos, o relatório foi revisto pelo TG3 e a nova versão submetida para adopção final na 20.ª reunião do ECC (de 23 a 27 de Junho de 2008). De salientar que os parâmetros técnicos presentes no relatório, por si só, não garantem a protecção dos serviços de radiocomunicações afectados, pelo que, para validar a técnica DAA (Detect and Avoid), o Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações (ETSI) terá de definir ''procedimentos de medidas'' adequados.

Após analisar todos os estudos submetidos sobre a possível extensão da técnica de mitigação LDC (Low Duty Cycle), tal como definida na Decisão ECC/DEC/(06)12, à faixa 3,1-3,4 GHz, o TG3 propôs que dispositivos UWB LDC possam operar nesta faixa, tendo reflectido esta conclusão na revisão da Decisão ECC/DEC/(06)12. Além disso, foram também adicionados os requisitos técnicos para dispositivos UWB DAA, de acordo com as conclusões do draft ECC Report 120. A revisão da Decisão ECC/DEC/(06)12 passa, assim, a incluir as técnicas de mitigação LDC e DAA e foi submetida para a 20ª reunião do ECC para ser adoptada para consulta pública.

Relativamente a dispositivos UWB em instalações fixas em espaços exteriores, e após consideração dos estudos efectuados pelo TG3 sobre o assunto, decidiu-se que a melhor solução é continuar a manter a proibição deste tipo de dispositivos UWB.