Principais resultados
1. Em Janeiro de 2006, 26 por cento dos lares portugueses dispunham de acesso à Internet em banda larga, cerca 35,3 por cento tinham Internet e 51 por cento estavam equipados com um computador.
Destaca-se o crescimento verificado na penetração da banda larga nos lares – mais 9 por cento do que no final de 2004. Este resultado é, em parte, justificado pela migração da banda estreita para a banda larga.
Gráfico 1 – Posse de computador, Internet e banda larga em casa (2004-2005)
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2. A principal tecnologia de suporte da banda larga é o ADSL (47,2 por cento), seguindo-se o modem cabo (46,6 por cento).
Salienta-se que, de acordo com a informação disponível, cerca de 3 por cento dos utilizadores da banda larga utilizam os acessos móveis de 3ª geração (3G ).
ADSL |
47,2% |
Modem cabo |
46,6% |
Outras (FWA, etc.) |
2,0% |
Cartão de acesso 3G wireless |
1,5% |
Telemóvel 3G , ligado a computador |
1,5% |
Powerline Communications (PLC) |
1,3% |
Fonte: Inquérito ao consumo da banda larga - Janeiro 2006
A tecnologia Powerline Communications (PLC) é utilizada em 1,5 por cento dos lares.
3. A principal barreira à adesão à Internet é o desinteresse ou o facto da mesma ser supérflua (38,3 por cento). A segunda principal barreira ao acesso à Internet é a ausência de um PC (34 por cento).
Apenas 8,6 por cento referem o preço do serviço como barreira ao acesso à Internet.
Não precisa / não tem interesse |
38,3% |
Não tem computador |
34,0% |
Tem um preço elevado |
8,6% |
Não tem tempo |
3,5% |
Tem acesso noutros locais |
2,5% |
Fonte: Inquérito ao consumo da banda larga - Janeiro 2006
De referir que, à medida que se processa a migração da banda estreita para a banda larga (a banda larga passou de 56 para mais de 74 por cento do total dos acessos à Internet), as barreiras à dita migração alteram-se de forma significativa.
De facto, O motivo ‘precisa/não tem interesse nisso’ passou de 55 por cento para 27 por cento, crescendo o número daqueles para quem o preço (de 16 por cento para 23 por cento) e a cobertura geográfica (4,3 por cento para 11,7 por cento) constituem barreiras à migração.
Gráfico 2 - Motivos apresentados pelos inquiridos com acesso à Internet em banda estreita para não ter um acesso em banda larga
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Por último, refira-se que o utilizador da banda larga é maioritariamente jovem, urbano, com um nível de educação superior, é estudante, exerce profissão liberal, ou é quadro superior, pertence às classes A/B. Ou seja, existem factores de natureza socio-económica que poderão influenciar de forma determinante a posse de banda larga.
4. No que diz respeito à avaliação que os consumidores fazem sobre o serviço de acesso à Internet em banda larga, apenas 8,8 por cento dos inquiridos consideram que o serviço não corresponde às expectativas criadas.
Verifica-se que 88 por cento dos utilizadores estão satisfeitos ou muito satisfeitos com à velocidade de acesso.
Quanto à fiabilidade, 86 por cento dos clientes de banda larga dizem-se satisfeitos ou muito satisfeitos.
A transparência de facturação deixa 86 por cento de clientes satisfeitos ou muito satisfeitos.
Os clientes da Netcabo são aqueles que se encontram relativamente mais insatisfeitos com a velocidade, fiabilidade e transparência da facturação.
Muito pior de que esperava |
0,7% |
Pior que esperava |
8,1% |
Igual ao que esperava |
69,2% |
Melhor de que esperava |
19,2% |
Muito melhor de que esperava |
2,8% |
Fonte: Inquérito ao consumo da banda larga - Janeiro 2006
Gráfico 3 - Satisfação dos consumidores de acessos à Internet em banda larga
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5. As empresas do Grupo PT prestam o serviço de acesso à Internet em banda larga a cerca de 70 por cento dos inquiridos neste estudo.
O segundo maior operador é a Cabovisão, com uma quota de 15 por cento.
Cerca de 1 em cada 4 clientes da banda larga poderá mudar de operador durante os próximos 12 meses.
Sapo ADSL |
37,8% |
Netcabo |
32,2% |
Cabovisão (cabo) |
15,0% |
Clix |
6,9% |
Oni |
3,2% |
Fonte: Inquérito ao consumo da banda larga - Janeiro 2006
De certeza que vai mudar |
8,0% |
Tem muita vontade de mudar |
7,1% |
Tem alguma vontade de mudar |
10,3% |
Tem pouca vontade de mudar |
3,4% |
Não tem vontade de mudar |
71,1% |
Fonte: Inquérito ao consumo da banda larga - Janeiro 2006
Nota metodológica:
Inquérito ao consumo da banda larga: Janeiro de 2006
O Universo definido para este estudo foi o dos indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos, residentes em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores.
A dimensão da amostra foi definida de forma a que a margem de erro máxima não fosse superior a 4% (assumindo um grau de significância de 95%). A amostra foi estratificada por região e habitat.
Para a selecção dos entrevistados recorreu-se ao método de quotas de sexo e idade, instrução e ocupação.
No total foram realizadas 4225 entrevistas, incluindo 1099 entrevistas a utilizadores de banda larga.
O trabalho de campo foi realizado pela Tns Euroteste entre os dias 19 de Dezembro de 2005 e 23 de Janeiro de 2006.
Inquérito ao consumo da banda larga: Dezembro 2004
O Universo definido para este estudo foi o dos indivíduos de ambos os sexos, com 18 ou mais anos, residentes em Portugal Continental e nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores.
A dimensão da amostra foi definida de forma a que a margem de erro máxima não fosse superior a 4% (assumindo um grau de significância de 95%). A amostra foi estratificada por região e habitat.
Realizaram-se 4711 entrevistas, incluindo 794 entrevistas a utilizadores de banda larga.
O método de inquirição foi a entrevista telefónica (CATI).
O trabalho de recolha e codificação dos dados decorreu entre 19 de Outubro de 2004 e 13 de Dezembro de 2004 e foi realizado pelo INDEG /ISCTE.