Anexo 8 - Esquemas: DDC, TC, ATI, RG-PC+, RG-FO


/ Atualizado em 02.02.2004

ESQUEMA DE UM DDC

Apresentam-se de seguida os esquemas de constituição de um possível DDC, integrado num ATI.

Na figura seguinte estão representadas, a tracejado (----), as ligações realizadas na parte traseira das tomadas de 8 contactos (apenas acessíveis aos instaladores ITED e aos operadores). Verifica-se que a entrada da rede colectiva (ou de operador no caso da moradia unifamiliar), é realizada em 4 pares de cobre (4p) e subdividida para 3 das 4 tomadas: 1 par (1p) para as duas primeiras e dois pares (2p) para a terceira, ficando a quarta de reserva. As duas primeiras tomadas são ligadas nos terminais 4 e 5. A terceira tomada é ligada nos terminais 4 e 5 e nos terminais 3 e 6. Fica assim constituído o primário do DDC.

As tomadas dentro do DDC (identificadas de 1 a 5 - secundário do DDC) estão ligadas em conjuntos de duas, em paralelo, permitindo (em conjugação com chicotes) a individualização do sinal que chega a cada uma das tomadas. Por último, cada um dos referidos conjuntos está ligado, em 4 pares de cobre, a cada uma das tomadas de cliente, também identificadas de 1 a 5.

Esquema de um DDC - Esquema 1
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Na figura seguinte estão representados, a traço cheio (?), os chicotes de interligação, constituídos por duas fichas de 8 contactos (RJ45 por exemplo) interligadas por um cabo de 4 pares de cobre (UTP, por exemplo). Estes chicotes existem obrigatoriamente no DDC e podem ser manobrados pelo cliente. Neste caso existe 1 único operador em par de cobre, ligado ao primário do DDC através do PAR 1. Os chicotes apresentados permitem a distribuição do sinal do operador por todas as tomadas de cliente.

Esquema de um DDC - Esquema 2
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A figura seguinte permite que 2 operadores cheguem à fracção autónoma, em que um utiliza o PAR 1 e outro o PAR 3 e 4. As tomadas de cliente, por manobra dos chicotes de interligação no DDC, estão assim divididas pelos 2 operadores: tomadas 1 e 2 para o 1º operador; tomadas 3, 4 e 5 para o 2º operador.

O utilizador pode, unicamente por manobra de chicotes de interligação, utilizar o DDC para individualizar cada uma das tomadas, utilizando-as nos serviços desejados, inclusivamente na constituição de uma rede privativa dentro da sua fracção.

A ligação e manobra de cabos na parte traseira das tomadas de entrada do DDC pode ser necessária. Essas ligações são exclusivas de um instalador ITED ou operador público de telecomunicações.

Esquema de um DDC - Esquema 3
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ESQUEMA DE 2 TC

Apresentam-se de seguida os esquemas de constituição de possíveis TC e respectivas interligações, integrados num ATI.

Na figura seguinte representam-se 2 TC. Dado que existem 6 tomadas de cliente e que existirá obrigatoriamente uma saída livre em cada TC, terão de ser considerados repartidores de 8 saídas na constituição de cada TC. Um dos repartidores está ligado à rede coaxial de CATV e o outro à rede coaxial de MATV.

As tomadas de cliente, embora possam ser directamente ligadas aos repartidores, estão neste caso terminadas num painel de fichas ?F? ? fêmea.

Esquema de 2 TC
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Na figura seguinte representa-se a interligação entre as redes coaxiais e as tomadas de cliente.

A interligação referida é feita à custa de chicotes de interligação ?F?-macho, disponibilizados no ATI. As 4 primeiras tomadas recebem o sinal proveniente da rede de CATV enquanto que as tomadas 5 e 6 estão ligadas à rede de MATV.

As saídas não usadas estão carregadas com cargas simples de 75 Ohm.

Esquema - interligação entre as redes coaxiais e as tomadas de cliente
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ESQUEMA DE UM ATI

No diagrama seguinte apresenta-se um ATI completo, com ligação a 2 redes de cabo coaxial e a 1 rede de cabos de pares de cobre. Nele se inclui um barramento de terras e 2 tomadas 230V AC.

As tomadas mistas de 1 a 4 estão ligadas à rede de CATV e a um operador em par de cobre. As tomadas 5 e 6 recebem sinal de um sistema de MATV e de um segundo operador em par de cobre.

Esquema de um ATI
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Os esquemas seguintes, em diagrama de blocos, são exemplos de cablagens estruturadas com integração de voz e dados num edifício. Não deverão ser interpretados como regra a seguir. Pretende-se ilustrar possíveis elementos constituintes de um RG-PC+ e de um RG-FO, bem como a distribuição pelo edifício de sinais de voz e dados, em diferentes tecnologias.

A figura seguinte representa um RG-PC+, um distribuidor de piso e respectivas interligações:

RG-PC+
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A figura seguinte representa um RG-FO, um distribuidor de piso e respectivas interligações:

RG-FO
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