Tráfego postal cai 4,7% no 3.º trimestre mas receita média por objeto sobe 1,4%


Os dados recolhidos no 3.º trimestre de 2015 indicam que o tráfego total dos serviços postais diminuiu 4,7% em comparação com o trimestre anterior, ficando pela primeira vez desde o início da recolha destes indicadores abaixo dos 200 milhões de objetos (cerca de 198,2 milhões). Face ao período homólogo a quebra do tráfego postal atingiu 5%.

Cerca de 87,5% do tráfego postal encontrava-se dentro dos limites do serviço universal. O tráfego que se integra no serviço universal apresenta uma redução de 2,9% face ao trimestre anterior e de 5% em termos homólogos.

Do total de objetos distribuídos, 95,7% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4,3% tiveram como destino outros países. Cerca de 80,4% do tráfego postal dizia respeito a correspondências, 7,5% correspondia a correio editorial e 7,3% a publicidade endereçada. As encomendas representavam 4,9% do tráfego total, subindo 2,3% em relação ao trimestre anterior e 0,6% face ao período homólogo.

No 3.º trimestre, as receitas provenientes dos serviços postais totalizaram 156 milhões de euros, representando uma quebra homóloga de 3,8%. Já a receita média por objeto aumentou 1,4% face ao trimestre anterior e 1,2% em termos homólogos.

O grupo CTT dispunha de uma quota de 94,6% do tráfego postal total e de 34,8% no segmento expresso, liberalizado desde 1999. Refira-se ainda que a capitação postal atingiu 19,1 objetos postais por habitante no período em análise.

No trimestre, o número de pontos de acesso à rede postal aumentou 3,8% e existiam 14,7 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais. Prossegue a tendência de diminuição do volume de emprego no sector, embora a redução ocorrida seja menos que proporcional à redução do tráfego.


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