Os pacotes de serviços de comunicações eletrónicas assumem um papel crescentemente significativo em Portugal, tal como reconhecido inclusivamente pelos próprios prestadores de serviços de comunicações eletrónicas (por exemplo nos seus relatórios e contas), em especial no tocante aos pacotes triplos (triple play), compostos por serviço telefónico fixo (STF), serviço fixo de acesso à Internet (SAIF) e serviço de televisão por subscrição (STVS).
Este estudo da ANACOM procura contribuir para se perceber a forma como o consumidor vê as ofertas em pacote face às ofertas isoladas de serviços de comunicações eletrónicas, nomeadamente compreendendo as motivações associadas à aquisição de serviços em pacote, identificando diferenças e aspectos comuns entre áreas geográficas concorrenciais e não concorrenciais a nível dos preços e dos padrões da procura e analisando certas condições genéricas de contratualização dos pacotes de serviços.
Os dados utilizados no presente estudo resultaram:
a) de informação disponibilizada trimestralmente pelos prestadores de serviços ao ICP- ANACOM, bem como das ofertas comerciais publicitadas nos sítios na Internet dos prestadores de serviços e recolhidas pelo ICP-ANACOM, no final de 2011 e no final de 2012;
b) dos resultados de um inquérito amostral realizado pela Spirituc – Investigação Aplicada Lda para a ANACOM, à população residente em Portugal em janeiro de 2013, especificamente direcionado para questões sobre as ofertas em pacote de serviços;
c) dos resultados do Barómetro de Telecomunicações da Markest (Barómetro de Telecomunicações - Rede Fixa, cujo universo é composto pelos lares de Portugal Continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, em que mensalmente é recolhida uma amostra proporcional ao universo em estudo e representativa do mesmo) relativo ao sector das comunicações eletrónicas, tendo os primeiros indicadores sobre pacotes de serviços sido recolhidos a partir de 2009 e;
d) dos resultados do inquérito amostral E-Communications Household Survey, realizado periodicamente para a Comissão Europeia, relativos às edições cujo trabalho de campo ocorreu em dezembro de 2011 e em fevereiro/março de 2013.
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