Tráfego total dos serviços postais caiu 3,5% no 3º trimestre de 2010


O tráfego total dos serviços postais caiu 3,5% no terceiro trimestre para 268 milhões de objectos. Em termos homólogos, a redução é de 1,6%. Este é o período do ano em que se regista o menor volume de tráfego.

As variações ocorridas foram sobretudo resultado da evolução dos envios postais integrados na área reservada, que representam cerca de 79% do total.

Do total de objectos distribuídos no trimestre, 96% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4% tiveram como destino o mercado internacional.

Por tipo de objecto, cerca de 98% do tráfego postal diz respeito a correspondências (nas quais se inclui também a publicidade endereçada e o correio editorial) que diminuíram 3,6% no trimestre e 1,7% em termos homólogos. As encomendas, que diminuíram 1,6% face ao trimestre anterior e aumentaram 4,8% em termos homólogos, representam apenas 2% do tráfego total por tipo de objecto.

Em relação à capitação postal, no período em análise foram distribuídos 25,2 objectos postais por habitante, menos 0,9 objectos per capita que no trimestre anterior, e menos 0,4 objectos per capita que no período homólogo.

No mesmo período, o tráfego postal da área liberalizada, que representa 21% do total, registou uma diminuição de 4,4% face ao trimestre anterior e de 1,7% em termos homólogos.

No segmento aberto à concorrência, o tráfego postal nacional caiu 5,9% em comparação com o trimestre anterior, fixando-se nos 52 milhões de objectos. Por outro lado, o tráfego internacional de saída aumentou para cerca de 4,8 milhões de objectos.

As variações ocorridas no tráfego nacional e internacional de saída são explicadas essencialmente pela evolução das correspondências dos CTT.

O tráfego nacional representa agora 92% do total do tráfego postal explorado em concorrência e o tráfego internacional de saída os restantes 8%.

Na área liberalizada, o Grupo CTT é responsável por 88% do tráfego nacional e por 79,9% do tráfego internacional de saída.

No período em análise, dos 56,7 milhões de objectos postais explorados em concorrência, 6,3 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, 11% do total, enquanto os restantes 50,3 milhões integravam as outras categorias de serviços.

O correio expresso diminuiu 1,9% no trimestre em análise e cresceu 7,2% em termos homólogos. Este crescimento deve-se, sobretudo, ao aumento do número de encomendas nacionais dos maiores prestadores do serviço.

No que diz respeito à estrutura da oferta, verifica-se que no trimestre, as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de tráfego de 38,1% no correio expresso e de 93,5% nos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.


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