III. Método e Hipóteses


/ Atualizado em 21.01.2003

Dadas as inúmeras possibilidades de configuração dos circuitos alugados, torna-se necessário sistematizar algumas hipóteses de modo a garantir a comparabilidade de preços entre os operadores tradicionais dos países da União Europeia:

i) Dadas as características geográficas específicas e a difícil comparabilidade dos preços praticados pelo operador histórico luxemburguês, tal como em anteriores estudos realizados sobre esta matéria, optou-se por não incluir este país nas comparações de preços para os circuitos nacionais.

ii) Considerou-se o preço do circuito completo, isto é, o preço incorpora duas terminações locais, no caso dos circuitos nacionais e uma terminação no caso dos circuitos internacionais.

iii) Os valores utilizados não incluem IVA, foram retirados da publicação Tarifica 1, de Dezembro de 2002, do tarifário da PT Comunicações resultante da restruturação da oferta de circuitos objecto de Deliberação da ANACOM de 26/12/02 e do site do regulador espanhol, que disponibiliza informação mais actualizada, para os circuitos nacionais, face à publicação supra identificada.

iv) Sempre que se verificou a existência de preços decrescentes em função da duração dos períodos contratuais, foi tomado o preço referente aos contratos com a duração de um ano.

v) Foi construído um cabaz composto pelo parque de circuitos existente em Portugal em Junho de 2001 (incluindo as capacidades de 64 Kbps, 2Mbps, 34 Mbps e os circuitos analógicos), ao qual foi aplicado o tarifário praticado pelo operador histórico de cada país.

vi) Os valores expressos em moeda estrangeira foram convertidos em euros utilizando as taxas de câmbio referentes a 06/01/03.

vii) As tarifas apresentadas para cada país são as praticadas pelo operador histórico para o aluguer do primeiro circuito e não incluem quaisquer descontos.

viii) As hipóteses adicionais relativamente a alguns países constam do quadro seguinte:

Alemanha Tarifa local 2 para os circuitos digitais até 10 Kms de comprimento. Circuitos de 34 Mbps "node to node". Circuitos digitais internacionais a partir do "gateway" de Berlim com acesso local.
Áustria Tarifa local para circuitos até 10 kms (64 Kbps e 1984 kbps). Circuitos 34 Mbps: "standard tariff" com período mínimo de 3 anos. Circuitos de 2 Mbps-"standard tarif".
Bélgica Preço de instalação aplicável aos circuitos analógicos interurbanos. Circuitos digitais entre zonas de média concentração económica. Valor médio para a instalação de circuitos analógicos internacionais.
Dinamarca Tarifa para área local: superior 1km; tarifa para área local vizinha até 5 kms; tarifa regional quando superior a 5 kms; tarifa interurbana quando superior a 75 Kms. Preço instalação circuito digital de 34 Mbps para circuito local entre 2 kms e 3 Kms.
Finlândia Os circuitos nacionais incluem modem nas terminações locais. Circuitos analógicos internacionais para voz e dados.
França Circuitos 34 Mbps: Zona A (entre as cidades mais importantes).
Portugal Circuitos locais com troço de interligação até 10 Kms.
Grécia e Espanha Circuitos estruturados
Reino Unido Circuitos analógicos do tipo A.
Suécia Instalação de circuitos com comprimento superior a 40 Kms. Tarifa interurbana para circuitos entre redes metropolitanas.

ix) Foram recolhidos preços referentes a circuitos nacionais e internacionais i) analógicos com a qualidade M1040 e ii) digitais de 64 Kbps, 2 Mbps e 34 Mbps.

Em relação aos circuitos internacionais, foram considerados os destinos Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Brasil e Estados Unidos da América, à semelhança do efectuado em estudos anteriores.

Para além destes destinos, foi recolhida informação relativa aos preços dos circuitos digitais internacionais de 64 Kbps e 2 Mbps, para o destino mais próximo e para o destino mais afastado de cada um dos países da UE.

Notas
nt_title
 
1 Tarifica - Worldwide Telecommunications Tariffs.