4.3. Oferta de Rede ADSL PT


Os acessos dos operadores alternativos suportados na oferta grossista de Rede ADSL PT estão em queda desde o final de 2007. Esta oferta, que em parte já não é regulada desde o início de 20101, é essencialmente utilizada por alguns OPS a nível do mercado empresarial, permitindo disponibilizar ofertas integradas a clientes que têm instalações dispersas em território nacional.

No final de 2013 existiam cerca de 24 mil acessos dos operadores alternativos suportados na Rede ADSL PT, representando uma redução anual na ordem dos 20 por cento. Note-se que, desde o primeiro trimestre de 2012 até ao final de 2013, o número total de acessos suportados nesta oferta sofreu uma redução de cerca de 29 por cento, conforme se pode verificar através do gráfico 13.

Esta redução de acessos é, tal como no caso da tendência decrescente da ORALL em anos anteriores, explicada, pelo menos em parte, pelo aumento do investimento dos operadores alternativos em rede própria, em linha com o que por vezes se chama a teoria da escada de investimento, que sustenta que os operadores iniciam a atividade através de ofertas onde o seu investimento é mais reduzido - como a oferta de Rede ADSL PT - e evoluem investindo cada vez mais em rede, chegando assim mais próximo do utilizador final com infraestrutura própria.

Gráfico 13. Evolução dos acessos dos OPS suportados na oferta de Rede ADSL PT

Desde o primeiro trimestre de 2012 até ao final de 2013, o número total de acessos suportados na oferta de Rede ADSL PT sofreu uma redução de cerca de 29 por cento. 

Fonte: ICP-ANACOM com base em dados da PTC.

Tal como no caso da ORALL, também no caso da oferta de Rede ADSL PT, o ICP-ANACOM monitorizou as condições de oferta, com especial incidência na qualidade de serviço. Apresentam-se dois gráficos relacionados com o prazo de reparação de avarias, concluindo-se que em 2013 a PTC cumpriu, de uma forma geral, e para o conjunto dos OPS, os objetivos definidos para o prazo de reparação de avarias (prazo médio de oito horas úteis para 100 por cento dos casos -, gráfico 14 - e prazo máximo de 28 horas úteis para 95 por cento dos casos - gráfico 15) com exceção de dois meses (abril e outubro), tendo a evolução sido positiva face a 2012.

O desempenho da PTC, segundo dados fornecidos pela empresa, tem sido melhor para os clientes grossistas face aos seus próprios clientes retalhistas, como se observa nos mesmos gráficos.

Gráfico 14. Evolução do tempo médio útil de reposição do serviço na oferta de Rede ADSL PT e no serviço ADSL da PTC

Em 2013 a PTC cumpriu, de uma forma geral, e para o conjunto dos OPS, os objetivos definidos para o prazo de reparação de avarias (prazo médio de oito horas úteis para 100 por cento dos casos) com exceção de dois meses (abril e outubro), tendo a evolução sido positiva face a 2012.

Fonte: ICP-ANACOM com base em dados da PTC.
Unidade: Dias úteis

Gráfico 15. Evolução do tempo máximo útil de reposição do serviço na oferta de Rede ADSL PT e no serviço ADSL da PTC

 Em 2013 a PTC cumpriu, de uma forma geral, e para o conjunto dos OPS, os objetivos definidos para o prazo de reparação de avarias (prazo máximo de 28 horas úteis para 95 por cento dos casos) com exceção de dois meses (abril e outubro), tendo a evolução sido positiva face a 2012.

Fonte: ICP-ANACOM com base em dados da PTC.
Unidade: Horas úteis

Notas
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1 A oferta de Rede ADSL PT é disponibilizada comercialmente pela PTC nas designadas áreas competitivas do mercado de fornecimento grossista de acesso em banda larga, sendo regulada ex-ante nas restantes áreas do território nacional.