Clientes do serviço fixo com subida ligeira no terceiro trimestre


/ Atualizado em 01.06.2007

O número de clientes de serviço telefónico fixo na modalidade de acesso directo era de aproximadamente 3,184 milhões, no final do terceiro trimestre, registando uma subida de 0,4 pontos em relação ao final do trimestre anterior. Os novos prestadores registaram um aumento significativo do número de clientes de acesso directo, 13,9%.

No acesso indirecto, através de pré-selecção, registou-se uma subida de 2,9% do número de clientes, atingindo os 465 mil.

No final do terceiro trimestre existiam aproximadamente 99 mil clientes activos de acesso através de selecção chamada-a-chamada, valor ligeiramente superior, 0,6%, ao observado no trimestre anterior.

No terceiro trimestre, a quota de clientes de acesso directo do Grupo PT registou uma quebra de 1,1 pontos percentuais, para 90,9%. Nas modalidades de acesso indirecto, os restantes prestadores continuam a possuir quotas de mercado acima dos 99%.

O parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes no final do terceiro trimestre de 2005 ascendia a 4,126 milhões de acessos, valor que traduz uma estabilização do número de acessos totais, verificando-se no entanto uma quebra dos acessos analógicos que é compensada pelo crescimento dos outros tipos de acesso.

Neste trimestre, o número de postos públicos instalados era de cerca de 46 mil, menos 1,2% que no trimestre anterior.

Em termos de quotas de acessos, as empresas do grupo Portugal Telecom tinham cerca de 90,6% do total dos acessos instalados a pedido de clientes, menos 0,9 pontos percentuais do que no segundo trimestre. Esta quebra de quota resulta da diminuição da utilização do serviço fixo tradicional e do crescimento das ofertas em pacote dos operadores de televisão por cabo e de Internet, além de ter aparecido uma oferta que usa a tecnologia GSM como tecnologia de acesso.

O tráfego total originado na rede fixa durante o terceiro trimestre de 2005 foi de cerca de 2. 446 milhões de minutos resultantes de aproximadamente 783 milhões de chamadas.

Em relação ao trimestre anterior, o volume de minutos caiu 6,9% e o volume de chamadas decresceu 5,2%. Em termos homólogos, no último trimestre foram originados na rede fixa menos 12,1% dos minutos do que no mesmo período do ano anterior. O volume de chamadas diminuiu 5,2% em termos homólogos. A descida do tráfego prende-se, sobretudo, com a queda acentuada do tráfego de acesso à Internet dial-up, devido à forte expansão do acesso à Internet através de tecnologias de banda larga.

No tocante a tráfego de voz, foram originados na rede fixa cerca de 2. 024 milhões minutos resultantes de cerca de 761 milhões de chamadas, correspondendo a variações negativas de, respectivamente, 5,1% e 5% em relação ao trimestre anterior. Estas variações reflectem uma quebra do tráfego nacional para números fixos e móveis, verificando-se, no entanto, uma subida do tráfego internacional de saída.

No terceiro trimestre, 20,3% do total de minutos de voz foram originados através de acesso indirecto, mais 0,1 pontos percentuais que no trimestre anterior e cerca 1,3 pontos percentuais acima do registado no trimestre homólogo do ano anterior. Do total de chamadas de voz efectuadas, 20,7%o foram realizadas através de acesso indirecto, valor semelhante ao observado no trimestre anterior e superior em 1,1 pontos percentuais ao verificado no trimestre homólogo.

No trimestre em análise, as quotas da PT no tráfego de voz continuaram a cair, tanto em minutos (73,6% no final de Setembro, um ponto percentual abaixo do valor registado no trimestre anterior), como em chamadas (73,8% no final do 3T05, 0,7 pontos percentuais abaixo do valor do trimestre anterior). Nos últimos 12 meses, os novos prestadores aumentaram as suas quotas, em termos de minutos, em cerca de 3,6 pontos percentuais.

No final do terceiro trimestre de 2005, existiam 22 entidades habilitadas para a prestação do serviço telefónico fixo, mais uma do que no trimestre anterior. 


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