Cerca de 64% dos assinantes de TV por subscrição tinham fibra ótica em 2023


No final de 2023, o número de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição (TVS) foi de 4,6 milhões, mais 96 mil do que no ano anterior. O ritmo de crescimento do número de assinantes deste serviço abrandou, registando-se o crescimento anual (+2,1%) mais baixo desde 2013.

A esmagadora maioria das famílias dispunha de TVS (98,3%). O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH/B), que atingiram 2,9 milhões de assinantes e que registaram mais 198 mil assinantes face ao ano anterior (+7,2%). Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH/B de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.

O número de assinantes de TVS suportados em fibra ótica registou o crescimento anual mais baixo (+7,2%) desde o surgimento desta tecnologia (2007). Desde 2018 que a FTTH/B tem sido a principal forma de acesso a este serviço. No final de 2023, a FTTH/B representava 63,9% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (26,9%), a TV via satélite - DTH (7,1%) e o ADSL (2,1%).

No final de 2023, o número de assinantes residenciais do serviço de distribuição de TVS alcançou os 4,1 milhões, mais 68 mil (+1,7%) que no ano anterior, e representava 88,7% do total de assinantes.

No segmento não residencial o número de assinantes totalizou 518 mil, representando 11,3% do total de assinantes, e registou um crescimento de 5,7% face ao ano anterior. Desde 2021 que o número de assinantes de TVS não residenciais acelerou o ritmo de crescimento.

A MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de TVS mais elevada (41,5%), seguindo-se o Grupo NOS (36,4%), a Vodafone (19,2%) e a NOWO (2,7%). A MEO e a Vodafone foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 0,5 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-0,7 p.p.) e da NOWO (-0,2 p.p.).

No segmento residencial, a MEO detinha a quota mais elevada (39,9%), seguindo-se o Grupo NOS (37,5%), a Vodafone (19,4%) e a NOWO (3,0%). As quotas da MEO e da Vodafone aumentaram (ambas +0.4 p.p.), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO registaram diminuições (-0,6 p.p. e -0,2 p.p., respetivamente).

Resumo gráfico do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição em 2023.


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