Televisão por subscrição termina 2021 com 4,4 milhões de assinantes


No final de 2021, 93,4% das famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão (TV) por subscrição, mais 0,5 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior.

O número de assinantes deste serviço foi de 4,4 milhões, mais 126 mil (+3%) do que no ano anterior. O crescimento verificado foi o mais baixo desde 2017.

As ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), registaram mais 290 mil assinantes face ao ano anterior (+13,3%), atingindo 2,5 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.

Desde 2018 que a FTTH tem sido a principal forma de acesso ao serviço de TV por subscrição. No final de 2021, a FTTH representava 56,9% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (29,4%), a TV via satélite - DTH (9,2%) e o ADSL (4,5%).

No final de 2021, a MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição mais elevada (40,6%), seguindo-se o Grupo NOS (37,8%), a Vodafone (18,3%) e a NOWO (3,2%). A MEO e a Vodafone foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 0,4 p.p. e 0,9 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-1,0 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.).

No segmento residencial, a MEO detinha a quota mais elevada (39,1%), seguindo-se o Grupo NOS (38,8%), a Vodafone (18,5%) e a NOWO (3,5%). As quotas da Vodafone e da MEO aumentaram (+0,8 p.p. e +0,4 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO registaram diminuições (-0,9 p.p. e -0,3 p.p., respetivamente).

Resumo gráfico do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição em 2021.


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