No primeiro semestre de 2020, a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais atingiu 50 acessos por 100 habitantes. A taxa de penetração dos acessos instalados a pedido de clientes residenciais ascendeu a 91,2 por 100 famílias clássicas.
O número de clientes do serviço telefónico fixo na modalidade de acesso direto era cerca de 4,2 milhões, mais 94 mil (+2,3%) do que no semestre homólogo do ano anterior. O crescimento registado é consistente com a tendência histórica estimada e está associado à crescente penetração das ofertas em pacote que integram telefonia fixa.
Verificou-se igualmente um aumento (de 9,3%) no volume de minutos originado na rede fixa em relação ao primeiro semestre de 2019 (-16,1% no semestre homólogo do ano anterior). Trata-se do primeiro aumento homólogo desde o primeiro semestre de 2012.
Este aumento excecional resultou da significativa alteração dos padrões de utilização do serviço resultante da COVID-19. Por exemplo, na semana em que entrou em vigor o estado de emergência (semana de 16 a 22 de março), o tráfego de voz fixa cresceu 61% face à semana anterior à declaração de pandemia (2 a 8 de março).
Pelo mesmo motivo, a duração média das chamadas originadas na rede fixa aumentou cerca de 41 segundos relativamente ao semestre homólogo do ano anterior (+20,2%). A duração média das chamadas nacionais fixo-fixo aumentou 58 segundos (+23,6%).
No final do primeiro semestre de 2020, a quota de clientes de acesso direto da MEO – Serviços de Comunicações e Multimédia atingiu 42,1%, seguindo-se o Grupo NOS com 35,8%, a Vodafone Portugal – Comunicações Pessoais com 18,4% e o Grupo NOWO/Onitelecom com 3,4%.
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço telefónico fixo - 1.º semestre de 2020 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1560022