Tráfego postal liberalizado cai 11% no 3.º trimestre


Durante o terceiro trimestre de 2008, o tráfego dos serviços postais explorados em regime de concorrência atingiu 60,8 milhões de objectos, menos 11% do que no trimestre anterior e menos 13% do que no mesmo período de 2007.

A queda registada explica-se sobretudo pelo comportamento das correspondências e da publicidade endereçada.

Do tráfego total, o tráfego postal nacional totalizou 55,8 milhões de objectos, 92% do total, tendo o tráfego internacional de saída atingido cerca de 5 milhões de objectos - 8% do total.

A redução do tráfego ocorrida no trimestre em análise é sobretudo explicada pelo comportamento do correio editorial, da publicidade endereçada e das correspondências endereçadas do grupo CTT. Em comparação com o trimestre homólogo, a diminuição de 13,3% ocorrida foi explicada pelas correspondências nacionais, pela publicidade endereçada e, em menor medida, pelo correio internacional de saída dos CTT.

Na área liberalizada, o Grupo CTT foi responsável por cerca de 91% do tráfego nacional e por cerca de 85% do tráfego internacional de saída.

No período em análise, dos 60,8 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, 4,8 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, enquanto os restantes 56 milhões integravam as outras categorias de serviços.

O tráfego do correio expresso caiu 4,1% face ao trimestre anterior, mas em termos homólogos cresceu 19,3%, por força da evolução do segmento de encomendas nacionais.

No que diz respeito à estrutura da oferta, verifica-se que no terceiro trimestre do ano as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de 44,2% do tráfego do correio expresso e de 94,7% do tráfego dos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.

O índice de capitação postal registou uma quebra para os 5,7 objectos postais distribuídos por cada habitante, dos quais 5,3 dizem respeito a serviços postais de âmbito nacional.

No final de Setembro existiam mais de 17 mil trabalhadores afectos à exploração dos serviços postais liberalizados, mais 79 trabalhadores que no trimestre anterior. Esta variação trimestral é normal em períodos de férias, uma vez que as empresas recorrem a contratos a termo.

No terceiro trimestre de 2008 registaram-se variações trimestrais pouco significativas do número de pontos de acesso. Consequentemente o índice de cobertura postal voltou a fixar-se em torno dos 20,5 pontos de acesso por 100 km2, em média.


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