Tráfego postal liberalizado cai 0,5% no 2.º trimestre


Durante o segundo trimestre de 2008, o tráfego dos serviços postais explorados em regime de concorrência atingiu 69,8 milhões de objectos - o que corresponde a 23% do total do tráfego postal - valor que traduz um decréscimo da ordem de 0,5% face ao trimestre anterior, e um crescimento de 3,9% em termos homólogos.

No período em análise, o tráfego postal nacional totalizou 64,5 milhões de objectos, enquanto o tráfego internacional de saída atingiu 5,2 milhões de objectos. O tráfego nacional representa 92,5% do total do tráfego postal explorado em concorrência e o tráfego internacional de saída os restantes 7,5%.

O tráfego internacional foi o principal responsável pela redução verificada no trimestre, tendo caído 7,8% em relação ao trimestre anterior. Esta evolução é explicada sobretudo pelo comportamento do correio editorial de um prestador alternativo e das correspondências endereçadas do grupo CTT. Em comparação com o período homólogo, o tráfego internacional de saída sofreu uma redução de 6,8%, justificada pelos mesmos motivos.

O tráfego nacional aumentou 4,9% em termos anuais, devido ao aumento do volume das correspondências endereçadas nacionais do grupo CTT.

Na área liberalizada, o Grupo CTT foi responsável por cerca de 93% do tráfego nacional e por 84% do tráfego internacional de saída.

No trimestre, dos 69,8 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, 4,7 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, enquanto os restantes 65 milhões integravam as restantes categorias de serviços. O correio expresso representava, assim, cerca de 7% do total do tráfego explorado em concorrência, enquanto que as restantes categorias constituíam 93% do total.

Neste trimestre, o tráfego dos serviços de correio expresso cresceu 2,9% face ao trimestre anterior e 4,2% em termos homólogos, em particular devido ao crescimento das encomendas postais nacionais.

Já os serviços não enquadrados na categoria de correio expresso registaram uma queda de 0,7% face ao trimestre anterior, provocada pela quebra da publicidade endereçada do prestador do serviço universal. Face ao período homólogo, a evolução foi positiva devido ao significativo crescimento das correspondências endereçadas do mesmo prestador e do correio editorial de um prestador alternativo.

No que diz respeito à estrutura da oferta, no segundo trimestre do ano, as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de 47,2% do tráfego do correio expresso e de 95,6% do tráfego dos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.


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