Durante o primeiro trimestre de 2008, o tráfego dos serviços postais explorados em regime de concorrência atingiu 70,3 milhões de objectos, menos 9,4% que no trimestre anterior e menos 4,1% em termos homólogos. Em geral, o primeiro trimestre de cada ano caracteriza-se por um decréscimo do volume de tráfego postal face ao período do Natal e Ano Novo.
O tráfego postal nacional totalizou cerca de 65 milhões de objectos, representando 92% do total, tendo o tráfego internacional de saída registado quase 6 milhões de objectos.
O tráfego nacional foi o principal responsável pela redução verificada, já que caiu 10% em relação ao trimestre anterior. Esta evolução é explicada sobretudo pelo comportamento da publicidade endereçada do grupo CTT.
Em relação ao mesmo período do ano anterior, o tráfego nacional diminuiu 4,1%, devido, à evolução do correio editorial.
O tráfego internacional de saída cresceu 0,2% face ao trimestre anterior, registando uma quebra homóloga de 4,3%.
Na área liberalizada, o Grupo CTT foi responsável por cerca de 94% do tráfego nacional e por 81% do tráfego internacional de saída, menos 3,1 pontos percentuais do que no trimestre anterior.
A evolução que se verifica nas quotas de tráfego internacional de saída do Grupo CTT deve-se, não só à tendência decrescente do tráfego dos CTT, mas também a um aumento do correio editorial distribuído pelos prestadores alternativos.
Neste período, dos cerca de 70 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, aproximadamente 5 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso e cerca de 66 milhões integravam as restantes categorias de serviços.
Neste trimestre, o tráfego dos serviços de correio expresso decresceu 9,1% em relação ao trimestre anterior devido, particularmente, à evolução das encomendas postais nacionais. Os serviços não enquadrados na categoria de correio expresso registaram uma queda de 9,4%. Esta queda foi provocada, sobretudo, pela evolução da publicidade endereçada e do correio editorial do Grupo CTT no segmento nacional.
O crescimento do correio expresso face ao mesmo trimestre do ano anterior (7%) é igualmente explicado pela evolução das encomendas. A queda do correio não enquadrado na categoria de correio expresso resulta do comportamento do correio editorial.
No que diz respeito à estrutura da oferta, as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de 43,1% do tráfego do correio expresso e de 96,6% do tráfego dos serviços não enquadrados na categoria de correio expresso.
Consulte:
- Serviços postais https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=277786