O parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes no final de Setembro de 2007 rondava 4,07 milhões, correspondendo a uma penetração de cerca de 38,4 acessos por 100 habitantes, e traduzindo uma ligeira descida (-0,6 por cento) face ao trimestre anterior.
Em termos anuais, regista-se uma variação homóloga negativa de 1,1%, no número de acessos instalados a pedidos de clientes.
No terceiro trimestre do ano, o número de postos públicos instalados era de cerca de 42,2 mil, verificando-se um decréscimo de cerca de 1% face ao trimestre anterior e uma variação homóloga negativa de cerca de 4,1%.
Em termos de quotas de acessos, as empresas do Grupo Portugal Telecom tinham neste período 72,8% do total dos acessos instalados a pedido de clientes, menos 1,4 pontos percentuais do que no trimestre anterior e menos 8,4 pontos percentuais que no período homólogo.
O número de clientes de serviço telefónico fixo na modalidade de acesso directo era de aproximadamente 3,23 milhões, registando-se uma ligeira redução (0,6%) face ao trimestre anterior e uma subida de 1,7% em relação ao trimestre homólogo. Para tal contribuíram de forma significativa as ofertas de prestadores alternativos suportadas em tecnologia GSM e as ofertas em pacote, integrando telefonia fixa, televisão por cabo e/ou Internet, que têm vindo a surgir no mercado.
Relativamente ao acesso indirecto através de pré-selecção, este registou uma descida de 7,7% no número de clientes, que atingiu o valor de 352 mil. De salientar que este resultado confirma a inversão da tendência de crescimento deste tipo de acessos. Em termos homólogos, o número de clientes de pré-selecção diminuiu 20,7%. Esta evolução será explicada pela aposta dos novos prestadores noutros modelos de negócio com melhores perspectivas de rentabilidade e pelas novas ofertas tarifárias do operador histórico.
A quota de clientes de acesso directo do Grupo PT registou uma quebra de 1,8 pontos percentuais no trimestre em análise, e de 10,4 pontos percentuais em termos homólogos, situando-se nos 69,8% em Setembro. Esta quebra resulta não só das novas ofertas dos prestadores alternativos, como também dos acessos com ORLA activada.
Dos operadores alternativos, a Novis tem uma quota de 15,2%, a Cabovisão tem 7,5%, a Tele 2 tem 5,6%, cabendo aos restantes operadores 1,9%.
O tráfego total originado na rede fixa durante o terceiro trimestre foi de cerca de 1.987 milhões de minutos, resultantes de 675 milhões de chamadas. Face ao trimestre anterior, o volume de minutos diminuiu 6% e o volume de chamadas registou uma variação negativa de 5,1%. Em termos homólogos, o volume de minutos caiu 7,4%, enquanto o volume de chamadas diminuiu 5,7%.
No que diz respeito ao tráfego em minutos, a descida do tráfego total, relativamente ao período homólogo, deve-se à queda acentuada do tráfego de acesso à Internet dial-up (-59,3%). No que concerne ao tráfego em chamadas, a descida do tráfego total, relativamente ao período homólogo, é explicada, sobretudo, pela redução verificada no tráfego nacional fixo-fixo (-7%), em virtude do seu peso relativo no tráfego total.
No terceiro trimestre de 2007, 15,5% do total de minutos de voz foram originados através de acesso indirecto, valor inferior em 1,5 pontos percentuais ao observado no trimestre anterior e cerca de 4,7 pontos percentuais abaixo do registado no trimestre homólogo.
No trimestre em análise, manteve-se a tendência de diminuição dos valores das quotas de tráfego de voz do Grupo PT, tanto em minutos (69,1%, 0,2 pontos percentuais abaixo do valor registado no trimestre anterior), como em termos de chamadas (68,6%, 0,1 pontos percentuais abaixo do valor registado no trimestre anterior). Os novos operadores têm uma quota de 30,9% no tráfego de voz em minutos e de 31,4% em chamadas.
Consulte:
- Serviços postais https://www.anacom.pt/render.jsp?categoryId=277786
