Tráfego na rede fixa continua em queda


/ Atualizado em 15.02.2007

O tráfego total originado na rede fixa durante os três primeiros meses do ano totalizou 2.386 milhões de minutos, menos 5,1% que no trimestre anterior, resultantes de 773 milhões de chamadas - em quebra de 3,5%. Em termos homólogos, as quebras acentuam-se, passando a ser de 11,1% e de 5,3%, respectivamente.

A redução do tráfego prende-se sobretudo com a queda do tráfego de acesso à Internet dial-up, motivada pela forte expansão da banda larga.

No que respeita a tráfego de voz, foram originados na rede fixa cerca de 2.053 milhões de minutos resultantes de cerca de 755 milhões de chamadas, em quebra de 3,2% e de 3,4%, respectivamente, face ao trimestre anterior. Em termos homólogos regista-se uma quebra de 2,6% no volume de minutos de voz, e de 4,5% no número de chamadas. As descidas resultam da redução do tráfego nacional para números fixos (menos 2,7% dos minutos e menos 4,5% das chamadas, em termos homólogos) e para números móveis (menos 3,2% dos minutos e 5,2% das chamadas em termos homólogos).

Do tráfego de voz, 21% do total de minutos foram originados através de acesso indirecto, mais 0,6 pontos percentuais que no trimestre anterior e 1,3 pontos acima do registado no período homólogo.

No que respeita a chamadas de voz, 21,7% do total foram realizadas através de acesso indirecto, mais 0,9 pontos percentuais que no trimestre anterior. A duração média das chamadas atingiu 3,08 minutos, valor inferior ao do trimestre anterior, devido à quebra acentuada e progressiva do tráfego de acesso à Internet.

A duração média das chamadas de voz manteve-se na casa dos 2,72 minutos.

Em termos de quotas, manteve-se a tendência de redução da quota do grupo PT no tráfego de voz, tanto em minutos - segmento no qual tem uma quota de 72,2%, menos 0,4 pontos percentuais que no trimestre anterior; como em chamadas - tem uma quota de 71,9%, 1,2 pontos percentuais abaixo do registado no trimestre anterior.

No mesmo período, os novos operadores aumentaram as suas quotas em cerca de 3,4 pontos percentuais no tráfego de voz e em 3,6 pontos em número de chamadas.

No que respeita ao parque de acessos telefónicos principais instalados a pedido de clientes, registou-se uma redução de 0,9 pontos percentuais para 4,09 milhões, o que corresponde a uma penetração de cerca de 39 acessos por 100 habitantes. Em termos homólogos a redução foi de 1,3%.

Em termos de quotas de acessos, as empresas do Grupo PT que actuam nestes mercados tinham no final de Março 87,5% dos acessos instalados a pedido de clientes, menos 1,5 pontos que no trimestre anterior e menos cinco pontos que no período homólogo.

O número de clientes de serviço fixo telefónico na modalidade de acesso directo era de aproximadamente 3,093 milhões, em quebra de 1,3 % face ao trimestre anterior.

Os novos prestadores registaram um aumento de 16,8% no número de clientes de acesso directo, para o que contribuíram as novas ofertas suportadas em tecnologia GSM e as ofertas em pacote de telefonia fixa e de televisão por cabo e/ou internet.

O grupo PT tinha uma quota de clientes de acesso directo de 86,9%, em quebra de dois pontos em relação ao trimestre anterior e de 6,2 pontos face ao período homólogo. No acesso indirecto, os novos operadores têm uma quota de 99%.

Relativamente ao acesso indirecto através de pré-selecção, registou-se uma subida de 6,2% do número de clientes para 499 mil. Em termos homólogos a subida é de 17,9%.

Na selecção chamada-a-chamada existiam no final de Março 92.556 clientes activos, menos 8,9% que no trimestre anterior. Em termos homólogos a redução é mais acentuada, 11,8%.

No período em análise, o número de postos públicos instalados era de cerca de 44.611, menos 1,7% que no trimestre anterior e menos 4,8% que no período homólogo.

No final de Março existiam 22 entidades habilitadas para a prestação do serviço fixo de telefone, das quais 12 estão em actividade.


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