No final do 1.º semestre de 2023, o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo atingiu 3,6 milhões, mais 5,2% do que no ano anterior (+7,1% no 1.º semestre de 2022).
Cerca de 9 em cada 10 novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).
No final deste semestre a taxa de adesão nas famílias foi de 86,4%. As regiões de Lisboa (98,5%), Açores (96,4%), Madeira (93,9%) e Algarve (92,7%) apuraram taxas de penetração superiores à média. Destacou-se o aumento da taxa de penetração no Algarve, que passou de 84,1%, no 1.º semestre de 2022, para 92,7%, no final do 1.º semestre de 2023.
89,7% dos acessos de banda larga fixa eram acessos de banda larga ultrarrápida (i.e., velocidade de download superior ou igual a 100 Mbps), mais 2,3 pontos percentuais (p.p.) do que no semestre homólogo. Os acessos de banda larga com velocidade de download entre os 100 Mbps e os 400Mbps representavam 44,1% (-7,1 p.p. do que no 1.º semestre de 2022), 36,5% tinham velocidades entre 400 Mbps e 1Gbps (+5,5 p.p.) e os acessos com velocidades iguais ou superiores a 1 Gbps ascendiam a 9,1% (+3,9 p.p.).
Em julho de 2022, Portugal era o quarto país da União Europeia (UE27) com a maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps (87,4%), de acordo com a Comissão Europeia.
Estima-se que, no mínimo, cerca de 6,1 milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade no 1.º semestre de 2023, mais 1,2% do que semestre homólogo. O crescimento verificado foi inferior ao registado há um ano (3,2% em termos homólogos).
A cobertura das redes de alta velocidade foi de 94,2%, mais 1,1 p.p. do que no 1.º semestre de 2022, e encontrava-se acima da média na área metropolitana na Madeira, em Lisboa e nos Açores. Por outro lado, realça-se o crescimento do número de alojamentos cablados verificado no Centro (+3,2%) e no Algarve (+2,5%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando-se assim a coesão territorial.
Estima-se que cerca de 69,6% dos alojamentos e estabelecimentos cablados tenham sido efetivamente utilizados para prestar serviços a clientes residenciais e não residenciais.
Por tecnologia, o número de alojamentos cablados com fibra ótica (FTTH – Fiber to the Home) ascendeu a cerca de 6 milhões, mais 1,6% do que no período homólogo (tinha aumentado 3,9% no 1.º semestre de 2022), tendo atingido uma cobertura de 92,3%.
A proporção de alojamentos e estabelecimentos cablados com FTTH efetivamente utilizados era de 49,7% no final do 1.º semestre de 2023. As regiões dos Açores, do Norte, de Lisboa e do Alentejo apresentavam taxas de adoção de FTTH superiores à média nacional. Apenas na Madeira esta taxa foi inferior a 40%. As assimetrias inter-regionais têm vindo a esbater-se.
O número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de TV por cabo (HFC - Hybrid Fiber Coaxial) permaneceu idêntico ao verificado no 1.º semestre de 2022, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,8% no 1.º semestre de 2023.
Consulte o relatório estatístico:
- Redes e serviços de alta velocidade em local fixo - 1.º semestre de 2023 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1750763