Número de assinantes de TV por subscrição cresceu 2,9% face ao trimestre homólogo


No final do 1.º trimestre de 2023, 97% das famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição (TVS), mais 2,7 pontos percentuais (p.p.) do que no trimestre homólogo.

O número de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição foi de 4,5 milhões, mais 128 mil (+2,9%) do que no trimestre homólogo.

O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 244 mil assinantes face ao trimestre homólogo (+9,6%), atingindo 2,8 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.

Desde 2018 que a FTTH tem sido a principal forma de acesso a este serviço. No final do 1.º trimestre de 2023, a FTTH representava 61,7% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (27,8%), a TV via satélite - DTH (7,8%) e o ADSL (2,7%).

No final do 1.º trimestre de 2023, o número de assinantes residenciais do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição atingiu os 4,0 milhões, mais 103 mil (+2,6%) que no trimestre homólogo, e representava 89,0% do total de assinantes.

Os assinantes não residenciais totalizaram 497 mil (11,0% do total), e registaram um crescimento de 5,5% face ao trimestre homólogo.

A MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição mais elevada (41,2%), seguindo-se o Grupo NOS (36,9%), a Vodafone (18,9%) e a NOWO (2,9%). A MEO e a Vodafone foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao trimestre homólogo, tendo as suas quotas aumentado 0,5 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-0,7 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.).

No segmento residencial, a MEO detinha a quota mais elevada (39,7%), seguindo-se o Grupo NOS (38,0%), a Vodafone (19,0%) e a NOWO (3,1%). As quotas da MEO e da Vodafone aumentaram (+0,5 p.p. e +0,4 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO registaram diminuições (-0,6 p.p. e -0,3 p.p., respetivamente).

O nível de concentração, medido pelo índice Herfindahl-Hirschman, continuou elevado e aumentou ligeiramente face ao mesmo período do ano anterior. A atual tendência de diminuição da concentração iniciou-se em 2013, com o lançamento da oferta triple play da Vodafone suportada em FTTH.

Resumo gráfico do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição no 1T2023.


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