Serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição - 2022



Sumário executivo

Assinantes de TV cresceram 3,1% e 96,4% das famílias dispunham deste serviço

No final de 2022, 96,4% das famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição (TVS), mais 2,7 pontos percentuais (p.p.) do que no ano anterior.

O número de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição foi de 4,5 milhões, mais 136 mil (+3,1%) do que no ano anterior.

Fibra ótica com 61% de assinantes de TV por subscrição

O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), que registaram mais 258 mil assinantes face ao ano anterior (+10,4%), atingindo 2,7 milhões de assinantes. Este crescimento resultou não só da captação de novos clientes, mas também da transferência para FTTH de clientes que anteriormente se encontravam suportados noutras redes.

Desde 2018 que a FTTH tem sido a principal forma de acesso a este serviço. No final de 2022, a FTTH representava 60,8% do total de assinantes, seguindo-se a TV por cabo (28,1%), a TV via satélite - DTH (8,0%) e o ADSL (3,0%).

Assinantes residenciais de TV por subscrição representavam 89% do total

No final de 2022, o número de assinantes residenciais do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição atingiu os 4,0 milhões, mais 113 mil (+2,9%) que no ano anterior, e representava 89,1% do total de assinantes.

Os assinantes não residenciais totalizaram 490 mil (10,9% do total), e registaram um crescimento de 4,8% face ao ano anterior.

Quotas dos prestadores

No final de 2022, a MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de sinais de TV por subscrição mais elevada (41,1%), seguindo-se o Grupo NOS (37,0%), a Vodafone (18,8%) e a NOWO (2,9%). A Vodafone e a MEO foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 0,6 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente. Por outro lado, diminuíram as quotas do Grupo NOS (-0,8 p.p.) e da NOWO (-0,3 p.p.).

No segmento residencial, a MEO detinha a quota mais elevada (39,5%), seguindo-se o Grupo NOS (38,1%), a Vodafone (19,0%) e a NOWO (3,2%). As quotas da Vodafone e da MEO aumentaram (+0,5 p.p. e +0,4 p.p., respetivamente), enquanto as quotas do Grupo NOS e da NOWO registaram diminuições (-0,7 p.p. e -0,3 p.p., respetivamente).

O nível de concentração, medido pelo índice Herfindahl-Hirschman, apesar de elevado, diminuiu ligeiramente face ao mesmo período do ano anterior. A atual tendência de diminuição da concentração iniciou-se em 2013, com o lançamento da oferta triple play da Vodafone suportada em FTTH. Não se têm registado, todavia, alterações significativas na concentração desde 2015.

Resumo gráfico do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição em 2022.