94% das famílias têm televisão por subscrição


No primeiro semestre de 2021, 94,2% das famílias dispunham do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição, mais 5 pontos percentuais do que no semestre homólogo de 2020. O crescimento verificado resultou, não apenas do crescimento do número de acessos, mas também do efeito estatístico da diminuição do número de famílias clássicas (-1,9%).

Foram registados 4,3 milhões de assinantes, mais 147 mil (+3,5%) do que no mesmo período do ano anterior, dos quais, 3,8 milhões são clientes residenciais, 89,5% do total; e 450 mil são assinantes não residenciais, 10,5% do total. O crescimento do serviço deveu-se às ofertas suportadas em fibra ótica (FTTH), com mais 300 mil assinantes face ao mesmo semestre do ano anterior (+14,8%), atingindo 2,3 milhões de assinantes. Este crescimento resultou da captação de novos clientes e da transferência para FTTH de clientes que se encontravam suportados noutras redes.

A fibra ótica tem sido a principal forma de acesso a este serviço desde 2018. No primeiro semestre, representava 54,4% do total de assinantes, seguindo-se a televisão por cabo (30,1%), a televisão via satélite – DTH (10,0%) e o ADSL (5,5%).

No final do período em análise, a MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de televisão por subscrição mais elevada (40,4%), seguindo-se o Grupo NOS (38,2%), a Vodafone (17,8%) e a NOWO (3,4%). A Vodafone e a MEO foram os prestadores que, em termos líquidos, mais assinantes captaram face ao mesmo período do ano anterior, tendo as suas quotas aumentado 1,1 e 0,5 pontos percentuais, respetivamente. As quotas do Grupo NOS e da NOWO diminuíram (-1,2 e -0,3 pontos percentuais, respetivamente).

Resumo gráfico do serviço de distribuição de sinais de televisão por subscrição no 1.º semestre de 2021.


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