Serviços explorados em concorrência - terceiro trimestre de 2003 - tráfego postal movimenta 61,8 milhões de volumes


/ Atualizado em 21.11.2007

O tráfego de serviços postais explorados em concorrência ascendeu a 61,8 milhões de volumes durante o terceiro trimestre do corrente ano, o equivalente a um acréscimo de 53% face ao trimestre anterior, indicam dados da Autoridade Nacional de Comunicações (ANACOM). Deste total, a maior parte, 54,3 milhões de volumes, correspondeu a tráfego nacional, que foi na sua maioria encaminhado pelo prestador de serviço universal, os CTT.

No universo dos serviços postais explorados em concorrência, os dados recolhidos pelo regulador permitem constatar que o correio expresso movimentou 4,5 milhões de objectos nos três meses agora sujeitos a análise. Os restantes serviços, nos quais se inclui o envio de correspondência, jornais, livros, catálogos e outras publicações periódicas, bem como encomendas postais dentro de parâmetros definidos, foram responsáveis pelo encaminhamento de 57,3 milhões de objectos.

Nesta última classe de serviços, o prestador de serviço universal obteve uma quota de mercado, medida em número de objectos encaminhados, de 96,6%. A quota dos CTT desce para 54% se nos referirmos apenas aos serviços de correio expresso.

Analisando as quotas por receitas de serviços o desequilíbrio aumenta, conferindo aos CTT uma quota de 99,2% nos restantes serviços explorados em concorrência e de 43,9% no correio expresso.

Em valores absolutos, as receitas dos serviços postais explorados em concorrência, prestados por todos os operadores postais, atingiram 94,6 milhões de euros durante o terceiro trimestre do ano, o equivalente a um crescimento de 45% face ao trimestre anterior. Deste total, 43% correspondem a receitas provenientes de serviços de correio expresso.

No período em análise, 11 entidades estavam autorizadas a prestar serviços de correio expresso e 4 estavam licenciadas a prestar os restantes serviços abertos à concorrência.

Entre os segundo e terceiro trimestres do ano o port-folio de serviços incluídos na área não reservada ao concessionário do serviço universal, e por isso abertos à concorrência, alargou-se. Esse alargamento teve, naturalmente, algum impacto na evolução do tráfego entre o segundo e o terceiro trimestres do ano.

Ainda assim, os dados apresentados mostram que, apesar da liberalização progressiva do sector postal, apenas um dos segmentos abertos a outros prestadores - o do correio expresso - é hoje um mercado concorrencial.


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