Decorreu em Viena (Áustria), a 20 de outubro de 2016, a 1.ª reunião do grupo de trabalho sobre a Opinião a longo prazo do RSPG relativa a equipamentos para a produção de programas e eventos especiais (PMSE), presidido por Franz Ziegelwanger (Áustria). Estiveram presentes representantes da Áustria, Comissão Europeia (CE), Dinamarca, França, Holanda, Portugal, Reino Unido e Suécia.
Na sua 40.ª reunião, em 8 de junho de 2016, o RSPG aprovou o desenvolvimento de uma Opinião sobre PMSE, nomeadamente, uma estratégia de longo prazo sobre os requisitos de espectro para as necessidades e utilização futuras de aplicações PMSE de áudio e vídeo sem fios.
A CE pretende que a Opinião inclua os impactos esperados nos serviços PMSE, tendo em conta a evolução da utilização existente e a necessidade crescente de partilha da utilização do espectro, solicitando uma avaliação das opções estratégicas em termos de acesso ao espectro por aplicações PMSE de áudio e vídeo sem fios, que possam fornecer a qualidade de serviço necessária para aplicações PMSE. Adicionalmente, esta Opinião do RSPG deverá fornecer orientações sobre a relevância de um roadmap comum para apoiar o sector de PMSE de áudio e vídeo no acesso ao espectro, tendo em conta as diferentes necessidades nacionais.
A primeira versão de proposta de Opinião deverá estar finalizada em junho de 2017 e a versão final em novembro de 2017, para ser sujeita a consulta pública.
Na reunião discutiram-se os seguintes assuntos:
- Apresentação dos participantes do grupo no que concerne as áreas de competência.
- Documentos já existentes que poderão ser considerados no desenvolvimento da Opinião sobre PMSE (por exemplo, a Opinião do RSPG sobre o futuro da faixa de UHF).
- A estrutura da própria Opinião.
- PMSE áudio e vídeo deverão ser abordados de forma separada atentas as suas características.
- Regimes de autorização existentes para PMSE.
- Que espectro futuro poderá vir a ser utilizado por PMSE.
- Aplicação do conceito de acesso licenciado com partilha do espectro para PMSE.
- A opinião dos fabricantes de equipamentos assim como dos utilizadores e do Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações deverá ser tida em conta numa fase mais avançada do desenvolvimento desta opinião.