No final do 3.º trimestre de 2016, as redes de nova geração que permitem Internet fixa em banda larga eram utilizadas por 67,3% das famílias portuguesas. No total, o número de acessos à Internet de banda larga fixa ascendia a 3,3 milhões.
A fibra ótica, com 1,014 milhões de acessos, passou a ser a segunda principal forma de acesso à banda larga fixa, com 30,5% do total, a seguir à rede de cabo, que ainda representa a maioria dos acessos, 1,1 milhões ou 33,1% do total. O ADSL passou a ser a terceira forma de acesso à banda larga fixa, com 29% dos acessos, enquanto o LTE em local fixo representava 7,2% do total de acessos.
O número de acessos através de fibra ótica aumentou 7% no 3.º trimestre, valor que sobe para 31,1% se a comparação for feita com o trimestre homólogo, sendo a tecnologia que mais contribui para o aumento do número de acessos. No final do trimestre, o total de acessos à Internet fixa ascendia a 3,32 milhões de acessos.
Relativamente à quota de mercado nos acessos fixos, a MEO atingiu os 41,8% (menos 3,2 pontos percentuais face ao trimestre homólogo), seguindo-se o Grupo NOS com uma quota de 37,2% (mais 1,2 pontos percentuais) e a Vodafone com 16,7% (mais 2,7 pontos percentuais). O grupo APAX (Cabovisão e ONI) tinha 4,1% dos acessos.
No total, o tráfego de acesso à Internet em banda larga aumentou 10% no 3.º trimestre, sobretudo devido à subida de 9% do tráfego da banda larga fixa, que representa cerca de 94,7% do total. A MEO tinha a quota de tráfego de banda larga fixa mais elevada (42,5%), seguindo-se a NOS e a Vodafone com 33,6% e 18%, respetivamente. O grupo APAX tinha 4,9% do tráfego gerado.
Estima-se que no final de setembro cerca de 98,6% dos clientes do serviço de acesso à Internet em banda larga fixa tenham adquirido o serviço no âmbito de um pacote de serviços.
Quanto à banda larga móvel, o número de utilizadores efetivos aumentou 8,2% em relação ao trimestre anterior e 12,2% face ao trimestre homólogo, atingindo 6,14 milhões. No caso da banda larga móvel, 41,3% dos clientes ativos pertenciam à MEO (menos 1,7 pontos percentuais face ao trimestre homólogo); seguindo-se a NOS com 30,8% (mais 3,3 pontos percentuais) e a Vodafone com 27,4% (menos 1,8 pontos percentuais). Em abril de 2016, a Cabovisão e a Onitelecom lançaram ofertas comerciais de serviço de banda larga móvel.
O tráfego de acesso à Internet através dos acessos móveis aumentou 31,4% neste trimestre. A NOS tinha a quota de tráfego de Internet móvel mais elevada (36,4%), seguindo-se a Vodafone e a MEO com 32,3% e 31,2%, respetivamente.
As receitas provenientes do serviço de acesso à Internet fixo stand-alone e de pacotes de serviços que incluem este serviço totalizaram, nos primeiros nove meses de 2016, cerca de 1.255,2 milhões de euros (mais 12,1% que no período homólogo). As receitas do serviço de acesso à Internet móvel atingiram os 258,4 milhões, um valor superior em 12,8% ao registado no período homólogo.
Consulte o relatório estatístico:
- Serviço de acesso à Internet - 3.º trimestre de 2016 https://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1400555