Pela primeira vez desde 2008 o tráfego postal apresenta crescimento homólogo


O tráfego total de serviços postais atingiu 209, 2 milhões de objetos no 2.º trimestre de 2016, mais 0,5% do que no mesmo período do ano passado, sendo a primeira vez que se regista um crescimento homólogo do tráfego postal desde 2008. As encomendas, com um crescimento homólogo de 3,7%, e as correspondências, com um aumento de 1,1%, foram os principais contribuintes para o crescimento verificado.

Cerca de 79% do tráfego postal dizia respeito a correspondências, 7,1% correspondia a correio editorial e 9,2% era relativo a publicidade endereçada. Face ao período homólogo os envios de correspondências e de publicidade endereçada aumentaram, 1,1% e 0,4%, respetivamente, enquanto os envios de correio editorial caíram 7,3%. As encomendas, que representavam 4,7% do tráfego total, cresceram em termos homólogos e foram a única componente do tráfego postal que aumentou no 2.º trimestre, 5,4%.

Em média, no trimestre, foram enviados 20,2 objetos postais por habitante.

O tráfego abrangido pelos limites do serviço universal representava 85,8% do tráfego postal, mais 0,3% do que no período homólogo.

Do total de objetos distribuídos, 96,4% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,6% tiveram como destino outros países.

O grupo CTT dispunha de uma quota de 93,6% do tráfego postal total.

No 2.º trimestre, as receitas provenientes dos serviços postais, excluindo o tráfego de entrada, totalizaram 160,1 milhões de euros, menos 0,8% do que no período homólogo. As correspondências, com 69,4% do total, e as encomendas, com 23,6%, são os principais geradores de receita.

No final do 2.º trimestre existiam 14,7 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais. O número de trabalhadores diminuiu 0,1% face ao mesmo período de 2015.


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