Pontos de acesso à rede postal crescem 2,4% em 2015


Em 2015, o número de pontos de acesso à rede postal subiu 2,4%, para 13 460, devido ao aumento do número de marcos de correio do grupo CTT, em resultado do cumprimento dos objetivos e regras de densidade postal aprovados pela ANACOM. Está assim a inverter-se a tendência de redução registada nos últimos anos.

Como o número de pontos de acesso à rede aumentou, também a densidade postal (771 habitantes por ponto de acesso), e a cobertura postal (14,6 pontos de acesso por 100 quilómetros quadrados) aumentaram em 2015.

Em contrapartida, o tráfego postal continuou em quebra, 3,3%, para cerca de 847 milhões de objetos. No entanto, a redução verificada é inferior à redução média anual verificada nos últimos quatro anos (-5,6%). A quota dos CTT - Correios de Portugal no tráfego total era de 94,6%.

Do total de objetos postais enviados, 78,5% eram correspondências (-0,8 pontos percentuais que em 2014), 9,5% publicidade endereçada (+0,8 pontos percentuais que em 2014) e 7,4% correio editorial (-0,2 pontos percentuais que em 2014). As encomendas representaram 4,6% do tráfego total (+0,1 pontos percentuais que em 2014).

Analisando a distribuição do tráfego postal, verifica-se que 96,3% dos objetos distribuídos destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 3,7% tiveram como destino outros países.

Estima-se que pelo menos 53,4% do tráfego total correspondia a correio em quantidade e que 90% do tráfego não enquadrado no correio expresso estava abrangido pelos limites do serviço universal (SU).

As receitas totais provenientes dos serviços postais atingiram cerca de 654 milhões de euros, menos 6,3% face a 2014. Por sua vez, a receita média por objeto sofreu uma descida de 3,1% face a 2014, para 0,77 euros.

Tal como o tráfego postal, os meios humanos associados às redes e serviços postais têm vindo a apresentar uma tendência decrescente ao longo dos últimos anos. Em 2015 manteve-se a tendência, embora de forma menos acentuada, tendo o emprego no sector postal caído 0,2%. A redução dos meios humanos associados às redes e serviços postais tem sido menos que proporcional à diminuição do tráfego.


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