Serviço móvel regista quebra de cartões ativos no 1.º trimestre


No final de março existiam 16,455 milhões de cartões SIM ativos, menos 1,7% do que no final de 2014. Dos cartões ativos, 12,8 milhões (77,7% do total) foram efetivamente utilizados no 1.º trimestre.

A MEO continua a ser o principal prestador, com 47,5% dos cartões SIM ativos, seguida da Vodafone com 31,8%. A NOS, com uma quota de 18,9%, foi o único prestador que aumentou o número de cartões, tendo reforçado a sua quota em 0,5 pontos percentuais.

A utilização de planos tarifários pré-pagos está em queda. No final de março, 54,3% dos cartões móveis estavam associados a planos pré-pagos, menos 10,8 pontos percentuais do que período homólogo. Um facto que se explica pelo aumento da penetração dos tarifários multiple play que integram o serviço móvel.

Os utilizadores efetivos de serviços típicos da banda larga móvel (videotelefonia, transmissão de dados em banda larga, mobile TV, etc.) rondavam os cinco milhões (mais 12,6% que no período homólogo), e representam 38,8% do total de estações móveis com utilização efetiva. O crescimento da utilização destes serviços está associado ao aumento do acesso à Internet através do telemóvel, que subiu 25,3% devido à expansão das ofertas em pacote e à crescente penetração dos smartphones.

A utilização residencial do serviço de acesso à Internet através do telemóvel atingiu os 45,5%, enquanto a penetração de smartphones atingiu os 55,7% no final de março, existindo cinco milhões de residentes em Portugal que utilizam estes equipamentos, segundo dados do Barómetro de Telecomunicações da Marktest.

O volume de minutos de conversação originados nas redes móveis diminuiu 1,9% face ao 4.º trimestre de 2014 e subiu 9,4% em termos homólogos. O crescimento homólogo deve-se, sobretudo, ao crescimento do tráfego off-net na sequência da introdução das ofertas com chamadas incluídas e da eliminação da diferenciação tarifária on-net/off-net, nomeadamente nas ofertas em pacote que integram o serviço móvel.

Os utilizadores do serviço de mensagens escritas (SMS) enviaram menos 12,3% de mensagens face ao 1.º trimestre de 2014, o que se deve ao aparecimento de formas de comunicação alternativas.

O volume de receitas de clientes (excluindo as receitas de serviços móveis integrados em pacote com serviços fixos) ascendeu a cerca de 369 milhões de euros no final de março, menos 19,6% face ao período homólogo. A receita média mensal por assinante médio foi de 9,6 euros.


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