Receita por objeto postal melhora no 4.º trimestre de 2014


As receitas provenientes dos serviços postais totalizaram 185,6 milhões de euros no 4.º trimestre de 2014, valor que traduz um crescimento de 10,8% face ao trimestre anterior, muito embora em termos homólogos se assista a uma redução de 0,5%. A receita média por objeto postal, 85 cêntimos, aumentou 5,5% no trimestre e 4% face ao mesmo período do ano anterior.

No 4.º trimestre de 2014, o tráfego total dos serviços postais movimentou cerca de 219 milhões de objetos, correspondendo a um aumento de 5,1% em comparação com o trimestre anterior, facto explicável com o efeito sazonal que decorre do Natal. Em termos homólogos regista-se uma redução de 4,4%, tendência que se tem sentido e que resulta da substituição dos envios postais pelas comunicações eletrónicas.

A capitação postal atingiu 20,9 objetos postais por habitante.

Do total de tráfego distribuído, cerca de 77,5% são correspondências, 10% é publicidade endereçada, 8% respeita a correio editorial e o resto são encomendas. No período em análise 96% do tráfego teve por destino o mercado nacional.

Cerca de 85% do tráfego postal inclui-se no serviço universal, cujos preços e níveis de qualidade de serviço são regulados pela ANACOM, e cerca de 50,2% é correio em quantidade.

Em termos de quotas, o grupo CTT - Correios de Portugal dispõem de uma quota de 94,4% do tráfego postal total, enquanto que no correio expresso a sua quota era de 32,9%.

De referir que no 4.º trimestre de 2014 existiam 11 entidades a prestar serviços postais no âmbito do serviço universal. Fora do serviço universal estavam em atividade 58 entidades.

No período em análise, os pontos de acesso nos quais podem ser depositados envios postais aumentaram para 13.147, uma subida de 3,3% em termos homólogos e de 1,9% no trimestre.

No final do ano, existiam 13,9 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais.


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