Taxa de penetração dos acessos telefónicos fixos atinge valor mais elevado dos últimos 8 anos


No final do 3.º trimestre de 2014 a taxa de penetração dos acessos telefónicos principais atingiu 43,8 acessos por 100 habitantes, mais 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior, atingindo o valor mais elevado dos últimos oito anos.

O parque de acessos telefónicos principais totalizava 4,6 milhões de acessos (valor superior em 0,5% e 0,8% face ao trimestre anterior e ao trimestre homólogo, respetivamente), situando-se ligeiramente acima do intervalo de previsão resultante da tendência histórica estimada. A diminuição dos acessos analógicos (em 1,4%) e dos acessos RDIS (em 2,1%) foi mais do que compensada pelo aumento dos acessos GSM/UMTS/LTE (mais 2,9%) e dos acessos VoIP/VoB (mais 3%), nomeadamente suportados em redes de alta velocidade (fibra ótica e redes de TV por cabo).

Neste trimestre, o Grupo PT era responsável por 54,8% do total dos acessos principais (em quebra de 0,7 pontos percentuais face ao trimestre anterior). O Grupo NOS é o 2.º maior operador, com uma quota de 30,5% (mais 0,1 pontos percentuais do que em junho). A Vodafone foi o prestador que mais cresceu neste período, atingindo uma quota de 8,8% (mais 0,7 pontos percentuais do que no trimestre anterior).

No final de setembro, o número de clientes do serviço telefónico fixo em acesso direto rondava 3,7 milhões, mais 0,7% do que o registado no trimestre anterior, mantendo a tendência de subida que se regista desde 2008 e que se deve ao aumento da penetração das ofertas triple play (serviço telefónico fixo, TV paga e Internet) que incluem chamadas gratuitas para números fixos.

No que respeita a quotas de mercado, o Grupo PT tinha uma quota de clientes de acesso direto de 50,5%, menos 0,6 pontos percentuais que no trimestre anterior, enquanto a NOS manteve a quota nos 34,8%. A Vodafone ocupa a 3.ª posição, com 8,8%, mais oito pontos, seguindo-se o grupo Altice com 5,7%.

O volume de minutos de voz do STF diminuiu, 7% e 9,5% em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo, respetivamente, situando-se abaixo do intervalo de previsão resultante da tendência e efeitos sazonais estimados.

No período em análise, foram consumidos, em média por acesso e por mês, 102 minutos em chamadas fixo-fixo (menos 10 minutos do que no 2.ºT14), 12 minutos em chamadas fixo-móvel, 9 minutos em chamadas internacionais e 8 minutos em chamadas para números curtos e não geográficos, valor análogo ao trimestre anterior.

A descida do tráfego poderá estar associada ao aumento da penetração dos pacotes que integram serviços fixos e móveis.

No caso dos clientes residenciais, e de acordo com o Barómetro de Telecomunicações da Marktest, a mensalidade média do serviço telefónico fixo individualizado era, no 3.º trimestre, de 13,7 euros, menos 5,2% do que no trimestre anterior e menos 4,4% do que no trimestre homólogo.

No total, as receitas do serviço telefónico fixo, stand-alone e provenientes de pacotes, ascendem a 1.163 milhões de euros, valor que traduz um crescimento homólogo de 3,7%.

O número de postos públicos instalados diminuiu 1,4% face ao trimestre anterior, para cerca de 23 milhares, registando uma quebra homóloga de 1,2%.


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