Redes alternativas são responsáveis por 44% dos acessos telefónicos fixos


No 1.º trimestre deste ano cerca de 44% dos acessos telefónicos fixos eram suportados em redes alternativas (fibra, cabo, GSM, UMTS e LTE) à rede tradicional de cobre. O parque instalado era constituído por 4,5 milhões de linhas telefónicas.

A PT Comunicações (PTC) continua a deter a maioria dos acessos fixos principais, 55,9%, seguindo-se o grupo ZON Optimus (NOS) com 30,8% e a Vodafone, que é o operador que mais tem vindo a crescer, com 7,3%.

No mesmo período existiam 3,7 milhões de clientes do serviço telefónico fixo com acesso direto, mais 0,2% do que no trimestre anterior, dos quais 51,3% pertencem à PTC, 35,5% à ZON Optimus (NOS) e 7,1% à Vodafone.

O tráfego de voz originado na rede fixa nos primeiros três meses caiu 2,6% face ao trimestre anterior, totalizando 1,9 mil milhões de minutos. No período foram realizadas 480 milhões de chamadas, cuja duração média se manteve, quer face ao trimestre anterior quer em termos homólogos.

No primeiro trimestre foram consumidos em média 118 minutos por mês em chamadas fixo-fixo por acesso principal, 11 minutos nas chamadas fixo-móvel e oito minutos nas chamadas internacionais.

O grupo PT tinha uma quota de tráfego de voz em minutos de 51,8%, sendo a ZON Optimus responsável por 34,7% dos minutos de voz gerados e a Vodafone tinha uma quota de 7,5%.

As receitas do serviço fixo de telefone aumentaram 4,4% no 1.º trimestre, para 382 milhões de euros, crescimento que se deve sobretudo ao aumento das receitas de pacotes que incluem o serviço de telefónico fixo, que registaram uma subida homóloga de 10,8%.

Cerca de sete em cada 10 clientes do serviço fixo de telefone adquiriu o serviço integrado num pacote.


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