Tráfego postal cai 3,1% no 3.º trimestre


O tráfego total dos serviços postais caiu 3,1% no terceiro trimestre de 2013. Em termos homólogos, a redução foi de 4,8%. O tráfego do correio expresso, que representa 4,7% do tráfego total, diminuiu 4,1% face ao trimestre anterior e aumentou 8,4% em termos homólogos.

O tráfego não incluído no correio expresso, que constitui a maioria do tráfego (95,3%), diminuiu 3,1% face ao trimestre anterior e 5,4% termos homólogos. Cerca de 93,4% deste tráfego está abrangido pelos limites do serviço universal e cerca de 53,4% é correio em quantidade.

Do total de objetos distribuídos, 95,4% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4,6% tiveram como destino outros países. Cerca de 95,9% do tráfego postal diz respeito a correspondências, publicidade endereçada e correio editorial. As encomendas representam 4,1% do tráfego total.

O grupo CTT dispõe de uma quota de 94,7% do tráfego postal total.

No segmento expresso, os CTT têm uma quota de mercado de 29,3%, detendo os prestadores alternativos, no seu conjunto, 70,7% do mercado. Existem 5 entidades (Chronopost, Grupo Rangel, General Logistics Systems, DHL e Grupo SEUR) com quotas de tráfego individuais superiores a 5%.

No período em análise, as receitas provenientes dos serviços postais totalizaram 172,1 milhões de euros, dos quais 40,9% respeitam ao correio expresso.

Existiam 14,9 mil trabalhadores afetos à exploração dos serviços postais. Regista-se uma tendência decrescente no volume de emprego no setor, embora a redução ocorrida seja menos que proporcional à redução do tráfego.

A capitação postal atingiu 20,7 objetos postais por habitante.


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