Tráfego postal diminuiu 8,8% no segundo trimestre de 2010


Durante o segundo trimestre de 2010, o tráfego total dos serviços postais diminuiu 8,8% em comparação com o trimestre anterior, atingindo 278 milhões de objectos. É habitual registar-se uma queda desta magnitude neste período face ao trimestre anterior. Em termos homólogos, o tráfego total caiu 2,4%.

Por tipo de objecto, cerca de 98% do tráfego postal respeita a correspondências (nas quais se inclui a publicidade endereçada e o correio editorial) que diminuíram 9,1% no trimestre e 2,6% face ao trimestre homólogo. As encomendas, que cresceram 2,7% no trimestre e 7,4% em temos homólogos, representam apenas 2% do tráfego total em termos de objectos.

Em relação à capitação postal, no período em análise foram distribuídos em média 26,1 objectos postais por habitante, menos 2,5 objectos per capita que no trimestre anterior, e menos 0,7 objectos per capita que no 2º trimestre de 2009.

O tráfego da área liberalizada representava 21% do total de envios postais.

Tal como é habitual no 2º trimestre de cada ano, o tráfego postal explorado em concorrência, que totalizou 59,3 milhões de objectos, diminuiu (-3,7%) em comparação com o trimestre anterior. Manteve-se igualmente a tendência anual de diminuição deste tipo de tráfego (-4% face ao trimestre homólogo).

No período em análise, o tráfego postal nacional diminuiu 3% em comparação com o trimestre anterior, fixando-se nos 55 milhões de objectos. Também o tráfego internacional de saída caiu, 10,8% no trimestre, para cerca de 4,2 milhões de objectos.

A diminuição ocorrida no tráfego nacional e internacional de saída é explicada essencialmente pela evolução das correspondências dos CTT.

O tráfego nacional representa agora 93% do total do tráfego postal explorado em concorrência e o tráfego internacional de saída os restantes 7%.

Na área liberalizada, o Grupo CTT é responsável por cerca de 89% do tráfego nacional e por 80,5% do tráfego internacional de saída.

No período em análise, dos 59,3 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, 6,4 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, enquanto os restantes 52,9 milhões integravam as outras categorias de serviços. O correio expresso representa assim cerca de 11% do total do tráfego explorado em concorrência, enquanto as restantes categorias constituíam 89% do total de tráfego liberalizado.

No que diz respeito à estrutura da oferta, no segundo trimestre de 2010 as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de tráfego de 39,6% no correio expresso e de 94% nos serviços não enquadrados na categoria de correio não expresso.


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