Tráfego postal cresce no 4º trimestre de 2009 e diminui em termos homólogos


Durante o 4º trimestre de 2009, o tráfego total dos serviços postais cresceu cerca de 7,8% face ao trimestre anterior, atingindo 294 milhões de objectos. Em termos homólogos, o tráfego total caiu quase 6%, sobretudo devido à quebra do correio não enquadrado no correio expresso.

Do total de objectos distribuídos no trimestre, 96% destinaram-se ao mercado nacional, enquanto os restantes 4% se destinavam ao mercado internacional.

Por tipo de objecto, cerca de 98% do tráfego postal diz respeito a correspondências (nas quais se incluiu também a publicidade endereçada e o correio editorial). As encomendas, que contrariam a tendência de queda em termos homólogos, representam apenas 2%.

No período em análise foram distribuídos, em média, 27,6 objectos postais por habitante, menos cerca de 2 objectos per capita que no 4º trimestre de 2008.

O tráfego da área liberalizada representa cerca de 22% do total do tráfego dos serviços postais.

Apesar do tráfego liberalizado ter aumentado face ao trimestre anterior (13,8%) - crescimento que ocorre habitualmente no último trimestre do ano -, este aumento não foi suficiente para ultrapassar a tendência decrescente de tráfego dos últimos trimestres, pelo que em comparação com o último trimestre de 2008, o número de objectos transportados diminuiu em 8,5%. Esta evolução integra-se numa tendência de descida do tráfego liberalizado ocorrida nos últimos anos.

No período em análise, o tráfego postal nacional aumentou 15%, em comparação com o trimestre anterior, fixando-se em 60,8 milhões de objectos. O tráfego internacional de saída manteve-se nos 4,7 milhões de objectos.

O tráfego nacional representa 93% do total do tráfego postal explorado em concorrência e o tráfego internacional de saída os restantes 7%.

Na área liberalizada, o Grupo CTT foi responsável por 90% do tráfego nacional e por cerca de 82% do tráfego internacional de saída.

Neste período, dos 65,6 milhões de objectos postais explorados em regime liberalizado, 6,2 milhões enquadravam-se na categoria de correio expresso, enquanto os restantes 59,3 milhões integravam as outras categorias de serviços.

O correio expresso representa assim 10% do total do tráfego explorado em concorrência, enquanto as restantes categorias constituíam cerca de 90% do total de tráfego liberalizado.

A evolução do tráfego liberalizado por serviço acompanha, em geral, os movimentos já anteriormente identificados: crescimento sazonal do tráfego em comparação com o período anterior e redução do tráfego em comparação com o mesmo período do ano anterior integrada numa tendência que se verifica já há alguns anos.

A excepção é o correio expresso que cresceu 13,9% em termos homólogos. Este crescimento deve-se, sobretudo, ao aumento do número de encomendas do maior prestador alternativo.

No que diz respeito à estrutura da oferta, verifica-se que no 4º trimestre de 2009 as empresas do Grupo CTT detinham uma quota de 41,6% do correio expresso e de cerca de 95% dos serviços não enquadrados na categoria de correio não expresso.


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