NOTAS: | Prolongou-se por 2003 a situação já manifestada no ano anterior. Os sinais de abrandamento que a economia vinha dando mostras desde meados de 2001, tornaram-se uma realidade incontornável, atingindo nalguns casos a recessão. Consequentemente, os índices de confiança das empresas e dos consumidores baixaram fortemente, situação a que não são alheios a falta de previsões de retoma a curto prazo e a eclosão da guerra no Iraque.
Os últimos meses de 2003 evidenciaram alguma retoma, se bem que com valores bastante mais baixos que os anteriormente habituais. Este facto, mais evidente nos Estados Unidos que na Europa, veio trazer alguma animação aos mercados financeiros, traduzindo-se numa maior disponibilidade do investimento.
Parece, pois, razoável admitir que a recuperação se iniciou já, sendo expectável um retorno lento e gradual do crescimento do investimento em 2004. No caso português, agravado por questões exógenas à crise propriamente dita, a retoma ocorrerá de forma mais lenta, sendo provável que em 2005 os resultados apareçam de forma mais agradável. Tudo aconselha, portanto, que este estudo tenha em atenção não só a evolução havida nos 30 meses anteriores, tão marcante eles foram no desenvolvimento dos negócios e, até, na própria estruturação do sector, como as perspectivas que se abrem, à luz do passado recente. Foi nesta perspectiva que a IDC decidiu refazer as suas previsões de evolução dos mercados de TI, a todos os níveis, incluindo o mercado português, como é natural. |